Museu da Língua Portuguesa - São Paulo

Mirandês - Segunda Língua Oficial em Portugal

Património Imaterial Portugal-Galiza

terça-feira, 6 de maio de 2008

Paula Rêgo




Paula Figueiroa Rêgo nasceu em 1935 em Lisboa. Partiu em 1954 para frequentar a Slade School of Art em Londres. Casada com um inglês permaneceu em Inglaterra, onde fixou residência, desde 1976. As suas raízes trazem-na regularmente a Portugal onde exibe com frequência.
Com um nome reconhecido em todo o mundo, é colocada entre os quatro melhores pintores vivos em Inglaterra.

Prémios

1971 Prémio dos Críticos, Sóquil

1984 Premiada, TWSA Touring Exhibition, Newlyn Arts Centre, Penzance

1987 Prémio Benetton/Amadeo de Souza-Cardoso, Casa de Serralves, Porto

1989 Prémio Turner 89, Londres

1998 Prémio Bordalo da Casa da Imprensa 1997, Lisboa

1998 Prémio AICA’97, Lisboa

2001 Prémio Celpa/Vieira da Silva



GRAÇA MORAIS




Nasceu em Vieiro, freguesia de Freixial, concelho de Vila Flor, em 17.3.1948. Diplomou-se em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto e fez a sua primeira exposição em 1971 (colectiva) e em 1974 a primeira individual. Ajudou a fundar o Grupo Puzzle. Em 1975 era tida como pintora neo-figurativa, situando a sua temática entre as memórias da aldeia onde nasceu, as pessoas e os artistas plásticos. A sua pintura sofreu a influência de várias correntes de pensamento, nomeadamente por Chagall e Francis Bacon. Foi a partir de 1976 que esteve em Paris e de lá trouxe a fineza artística que desde aí não mais largou, fazendo dela um percurso invejável. É inegavelmente uma estrela de primeira grandeza no firmamento nacional. Radicou-se em Lisboa, depois de ter começado a sua vida profissional por Guimarães, como professora do Ensino Secundário.

Júlio Pomar


Nota Biográfica Júlio Pomar

Nasceu em 1926, em Lisboa, e instalou-se em Paris em 1963. Actualmente vive e trabalha em Paris e Lisboa. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e as Escolas de Belas-Artes de Lisboa e Porto, tendo participado em 1942 numa primeira mostra de grupo, em Lisboa, e realizado a primeira exposição individual em 1947, no Porto.

Dedicou-se especialmente à pintura, mas o seu trabalho inclui também obras de desenho, gravura, escultura e «assemblage», ilustração, cerâmica, tapeçaria e cenografia para teatro. Realizou, igualmente, obras de decoração mural em azulejo para a Estação Alto dos Moinhos do Metropolitano de Lisboa, (1983-84), o Circo de Brasília (Gran’Circolar, 1987), a Estação Jardin Botanique do Metropolitano de Bruxelas (1992), o Tribunal da Moita («Justiça de Salomão», 1993) e a estação de combóios de Corroios (1998).

Participou na Bienal de São Paulo de 1953 e, igualmente, nas edições de 1975 e 1985. A Fundação Gulbenkian organizou em 1978 a primeira retrospectiva da sua obra, que foi exibida em Lisboa, Porto e Bruxelas. Em 1986, uma nova exposição retrospectiva foi apresentada pela Fundação Gulbenkian em museus de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e também na sua sede, em Lisboa.

Outras mostras antológicas de âmbito temático tiveram lugar em 1990, com obras de temas brasileiros, em Rio de Janeiro, São Paulo e Lisboa; em 1991, com pinturas e desenhos sobre temas literários e retratos de escritores («Pomar et la Littérature»), em Charleroi, Bélgica; em 1997, com trabalhos sobre o tema de D. Quixote, em Cascais, e pinturas sobre os Índios do Brasil, em Biarritz, França. Outras antologias de pintura foram apresentadas, em 1999 e 2000, em Macau e Pequim; em 2001, em Aveiro (Pinturas Recentes) e, em 2003, em Istambul.

Publicou, em 2002, o volume de ensaios «Então e a Pintura?» e, em 2003, o poema «TRATAdoDITOeFeito». Expôs novas pinturas («Méridiennes - Mères Indiennes»), em 2004, na Galeria Patrice Trigano, em Paris, e o Sintra Museu de Arte Moderna – Colecção Berardo apresentou uma retrospectiva da sua obra organizada por Marcelin Pleynet sob o título «Autobiografia», onde foram expostas as primeiras peças de uma série de esculturas em bronze. Ainda em 2004, o CCB expôs uma antologia de obras recentes intitulada «Comédia Humana». Os dois primeiros volumes do catálogo «raisonné» da obra de pintura, escultura em ferro e assemblages foram publicados, em 2001 e 2004, pelas Éditions de la Difference, em Paris.